Com R$ 4 bilhões de investimentos desde o início da concessão em 2019, a Malha Central viabiliza novo corredor logístico ligando o Norte e Nordeste ao Sudeste.
A Rumo escreveu um novo capítulo na história da logística nacional ao concluir em junho as obras da Ferrovia Norte-Sul.
Após assumir a concessão em 2019 dos tramos central e sul da via, a empresa investiu R$ 4 bilhões em obras de infraestrutura, terminais e material rodante para iniciar as operações da ferrovia que passa a ligar o Norte e Nordeste, e os estados de Goiás e Tocantins, à principal malha ferroviária nacional para formar um corredor logístico com destino ao maior porto da América do Sul, em Santos (SP).
Batizada de Malha Central pela concessionária, a Ferrovia Norte-Sul sob concessão da Rumo liga Tocantins, Goiás, Minas Gerais, o Leste de Mato Grosso e São Paulo ao Porto de Santos (SP). São 1.537 km entre as cidades de Estrela D´Oeste (SP) e Porto Nacional (TO). A ferrovia tem uma abrangência que alcança 4 das 5 regiões do país: Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Nordeste – este último, em trecho sob concessão de outra empresa.
“Foi uma obra transformadora que beneficiou toda a região durante a execução dos trabalhos e que agora traz um novo patamar econômico e social para Goiás e Tocantins”, destaca Beto Abreu, presidente da Rumo. “Há um vasto potencial para estimular a instalação de novas empresas, gerar novos empregos e atender com eficiência o escoamento de cargas diversas do agro e da indústria”, afirma.
Na fase de execução de obras, foram gerados mais de 5 mil empregos diretos e indiretos por conta da construção dos terminais e das obras de infraestrutura nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Em quatro anos, a concessionária inaugurou 3 terminais; construiu 4 pontes entre Goiás, São Paulo e Minas Gerais; além de um pátio de ligação entre Malhas Central e Paulista na cidade de Estrela D´Oeste.
Cerca de 1.470 equipamentos (máquinas de construção, tratores e caminhões) foram mobilizados nas obras, que consumiram mais de 1.890 toneladas de aço em OAEs (Obras de Arte Especiais), como pontes, acessos e passagens rodoviárias em Goiás. Ao todo, foram construídas 7 pontes ferroviários sobre os rios:Grande, Paranaíba, Arantes, Rio Preto, Douradinho, Rosa e Cachoeirinha.
No total, a empresa executou mais de 2,7 milhões de m3 de terraplanagem, instalou 386 mil novos dormentes e construiu 191 PNs (Passagens em Nível) em Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
O potencial econômico da ferrovia
Entre os quatro terminais que entraram em operação nos últimos dois anos: um é de farelo de soja em São Simão (GO); outro é focado em grãos em Rio Verde (GO); um terceiro movimenta açúcar VHP em Iturama (MG); e o mais recente, focado em fertilizantes, foi implantado em Rio Verde dentro do complexo onde já se movimentava grãos.
Ao se conectar à Malha Paulista, a Malha Central forma um corredor até o Porto de Santos (SP), o principal hub portuário da América do Sul e que concentra a exportação de commodities agrícolas para o mundo. A Malha Central chega como uma nova opção logística para escoar a produção de estados que não têm saída para o mar, como Goiás e Tocantins.
Conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção goiana de grãos deve crescer 9,1% na safra 2022/2023 se comparada com a safra 2021/2022, alcançando 31,5 milhões de toneladas. Se bater esse número, Goiás será o quarto maior produtor nacional, atrás de Mato Grosso (92,3 milhões de toneladas), Paraná (44 milhões de toneladas) e Rio Grande do Sul (37,4 milhões de toneladas).
No total, a produção goiana deve representar cerca de 10,14% do total no país para este ciclo, estimado em 310,6 milhões de toneladas, segundo dados da Conab.
Já o estado do Tocantins tem uma expectativa de produção de grãos para a esta safra 2022/2023 em torno de 6,6 milhões de toneladas, aumento de 1%, em relação à safra passada.
Contêineres na ferrovia
Além dos produtos agrícolas que representam a força do Centro-Oeste, a Malha Central chega para aumentar a movimentação de produtos industriais, combustíveis e cargas gerais em contêineres para regiões que só eram atendidas por rodovia. Isso será possível via Brado, a subsidiária multimodal e “bandeira branca” da Rumo.
Com o início da operação 100% da ferrovia, a Brado avalia que, a partir do terminal em Anápolis-GO, serão atendidos os mercados de exportação de proteínas bovinas por meio de nossas operações com contêineres Reefer (ativo estratégico), mineração, siderurgia, algodão e alimentos incluindo açúcar, farelo de soja e grãos em contêineres. Estes mercados movimentam atualmente mais de 45 mil contêineres ao ano para os portos de Santos (66%), Paranaguá (30%) e outros (4%).
A partir dos terminais de Santos e Cubatão (ambos no estado de São Paulo), a Brado captará os mercados de importação de insumos que abastecem as indústrias e o agronegócio do Goiás, além dos bens de consumo para as populações dos estados de GO, DF e sul do TO. Entre as importações destacam-se os segmentos de agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos. Estes mercados movimentam mais de 16.500 contêineres ao ano.
Sobre a Rumo
A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A Companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de vias férreas nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por 1.400 locomotivas e 35 mil vagões.
A Rumo está presente na 18ª carteira do ISE B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 que reconhece as empresas que são referências em práticas ESG.
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