Acordo de R$ 1,4 bilhão traz a cultura de inovação e excelência operacional da CLI a dois dos maiores terminais de granéis sólidos (T16 e T19) no Porto de Santos. Operação abre caminho para a Rumo dedicar seus esforços cada vez mais na operação ferroviária
Seguindo sua estratégia de formação de parcerias de longo prazo e de foco na logística ferroviária, a Rumo anuncia a venda de controle de dois dos maiores terminais de grãos e açúcar do complexo portuário santista. A operação envolve a venda de 80% dos terminais à CLI (Corredor Logística e Infraestrutura) pelo valor de R$ 1,4 bilhão, que passará a operar, em parceria com a Rumo, a Elevações Portuárias S/A (EPSA), empresa responsável pelos terminais 16 e 19 do Porto de Santos.
O contrato assinado na última sexta-feira (15), irá viabilizar um investimento no terminal em torno de R$ 600 milhões para próximos anos, possibilitando um crescimento de mais de 20% em relação ao volume atual de grãos movimentado nos terminais. A parceria envolve apenas o T16 e o T19 e, portanto, não inclui os demais terminais em que a Rumo permanece como sócia no porto de Santos: TXXXIX, TERMAG e TGG.
A CLI é uma das quatro operadoras do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), e traz a sua expertise de operador independente (“bandeira branca”), com foco único em infraestrutura e logística portuária para o agronegócio e excelência de serviços de elevação.
“Com grande orgulho, anunciamos a nova etapa da CLI, que vai passar das atuais 4 milhões para mais de 20 milhões de capacidade de elevação. Somos 100% ‘bandeira branca‘ e 100% controladores do nosso terminal no TEGRAM, que opera em consórcio com 25% das operações. O serviço que é sucesso no Itaqui vai ser prestado aos clientes em Santos“, afirma o CEO da CLI, Hélcio Tokeshi.
O negócio está sendo viabilizado por meio de um aumento de capital na CLI, cujas ações são atualmente 100% detidas pela IG4 Capital (IG4). O aumento de capital, de mais de R$500 milhões, será subscrito no todo pelo Macquarie Infrastructure Partners V (MIP V), um fundo de infraestrutura com mandato para investir em ativos de infraestrutura nas Américas.
O MIP V é gerido pela Macquarie Asset Management, divisão de gestão de fundos de investimento do banco australiano Macquarie, e maior investidor institucional em infraestrutura do mundo, incluindo investimentos nos setores de logística portuária e agricultura.
Após o investimento, IG4 e MIP V compartilharão o controle da CLI, com 50% cada das ações ordinárias com direito a voto, que, por sua vez, controlará a EPSA com 80% das ações, permanecendo a Rumo com 20% das ações.
“Para além de nossa atuação no setor de infraestrutura global, inclusive em vários ativos portuários, temos longa exposição ao agronegócio brasileiro. A parceria com a IG4 e a Rumo, por meio do investimento na CLI, é um passo natural para o fortalecer essa conexão entre infraestrutura e agricultura” afirma Fernando Lohmann, Diretor Executivo do Macquarie e responsável por investimentos em infraestrutura no Brasil.
“Temos forte convicção no potencial de crescimento do setor, e de que investimentos como esse ajudam o Brasil a fortalecer seu papel de liderança na exportação de produtos agrícolas.”
“A sociedade com o Macquarie e a parceria com a Rumo vem fortalecer a CLI que, com essa aquisição, passa a ser o maior operador independente de infraestrutura e logística portuária para o agronegócio no Brasil. Estamos muito confiantes em poder ampliar a atuação da CLI como uma plataforma de infraestrutura no setor e participar de uma gestão tão robusta e estratégica em parceria com a Rumo, no maior complexo portuário do país“, finaliza Paulo Mattos, Co-Fundador e CEO da IG4 Capital.
“As obras de conclusão da Ferrovia Norte-Sul, que batizamos de Malha Central, e a construção da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso – cuja licença de instalação (LI) dos primeiros quilômetros foi recentemente emitida – bem como os investimentos em melhorias que a gente vem realizando em Santos, fazem parte da nossa estratégia de expansão de uma logística ferroviária competitiva para o agronegócio”, explica o vice-presidente Comercial da Rumo, Pedro Palma.
Ele finaliza dizendo: “Já temos quatro terminais em operação na Malha Central, sendo três em Goiás e um em Minas Gerais, e três destes pertencem a empresas parceiras. É esse formato bem-sucedido que estamos replicando, agora em Santos, com a CLI.”
Com o contrato assinado, o fechamento da operação está condicionado à aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entre outras condições precedentes que são usuais neste tipo de transação.
Sobre a Rumo
A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A Companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de vias férreas nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins.
A base de ativos é formada por 1.400 locomotivas e 35 mil vagões. A Rumo está presente na 17ª carteira do ISE B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 que reconhece as empresas que são referências em práticas ESG.
Sobre a CLI
A Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) é um dos quatro operadores do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto de Itaqui. Pertencente à gestora IG4 Capital, a CLI presta serviços para o embarque de soja, farelo de soja e milho produzidos no Maranhão, Piauí, Tocantins (Mapito) e Nordeste do Mato Grosso.
Sendo o único terminal independente que atende a região do Mapito, a CLI conta com um serviço flexível, de alta qualidade que ajuda as tradings a serem mais competitivas.
Sobre a IG4 CAPITAL
A IG4 Capital é uma gestora de Private Equity especializada em investimentos de impacto e oportunidades especiais em mercados emergentes, com foco em ESG e estratégias de geração de valor por meio de reestruturações financeiras e operacionais.
Com escritórios em Londres, São Paulo, Santiago, Lima e Madrid, a IG4 Capital atualmente tem cerca de R$ 6,5 bilhões de ativos sob gestão na América Latina, com investimentos em saneamento, logística portuária, rodovias, mobilidade urbana, O&G, armazéns logísticos e saúde.
A CLI é o segundo investimento do Private Equity Fund II da IG4 Capital. A IG4 tem cinco empresas sob controle ou co-controle que faturam juntas aproximadamente R$ 9,8 bilhões por ano na América Latina, com mais de 20 mil empregados.
Sobre a Macquarie Asset Management
A Macquarie Asset Management é uma gestora global de ativos que visa gerar impacto positivo para todos. Contando com a confiança de instituições, fundos de pensão, governos e indivíduos administra mais de US$ 579 bilhões em ativos globalmente, oferecendo acesso a expertise especializada sobre uma ampla variedade de tipos de investimentos, incluindo renda fixa, ações, soluções multiativos, crédito privado, infraestrutura, energias renováveis, ativos naturais, imóveis e financiamento de ativos.
A Macquarie Asset Management faz parte do Macquarie Group, um grupo financeiro diversificado que oferece aos clientes soluções de gestão de ativos, finanças, serviços bancários e consultoria, além de soluções para risco e capital na forma de dívidas, ações e commodities. Fundado em 1969, o Macquarie Group emprega aproximadamente 18.000 pessoas em 33 mercados e está listado na Bolsa de Valores da Austrália.
Todos os dados acima possuem data base em 31 de março de 2022.
Além do Macquarie Bank Limited ABN 46 008 583 542 (“Macquarie Bank”), qualquer entidade do Macquarie Group indicada neste documento não é uma instituição autorizada a receber depósitos para os fins do Banking Act 1959 (Commonwealth of Australia). As obrigações dessas outras entidades do Grupo Macquarie não representam depósitos ou outros passivos do Macquarie Bank. O Macquarie Bank não garante ou fornece garantias em relação às obrigações dessas outras entidades do Grupo Macquarie.
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