Você sabia que bueiros e drenagens fluviais podem funcionar como passagem de fauna silvestre ao longo de nossa malha?
As chamadas Obras de Arte Corrente (OACs) são estruturas que passam por baixo da ferrovia, com diferentes dimensões e formatos e podem ter diversas funções: escoamento de água e passagem de córregos, passagem de veículos, gado e passagem de fauna silvestre. Todas as malhas da Rumo possuem OACs, em diferentes quantidades, tamanhos e formatos.
“Nem todas as malhas têm estruturas classificadas como ‘passa-fauna’, mas hoje nós sabemos que muitos bueiros e drenagens, mesmo os que contêm água em seu interior, têm potencial para ser utilizado pela fauna”, explica Tatiane Bressan, que é especialista de Fauna.
“Com o apoio do time de Via Permanente da Malha Central, fizemos um levantamento in loco no Trecho 10 (Porto Nacional-TO a Anápolis-GO) e verificamos a existência de 752 estruturas com potencial para travessia da fauna silvestre, sendo 581 em condições excelentes para o uso por animais. Após esse levantamento, selecionamos 30 estruturas e instalamos armadilhas fotográficas que acionam com o movimento. Até o momento foram feitos 1.527 registros de travessias, de 34 diferentes espécies.”
Estruturas assim são benéficas aos animais, porque possibilitam uma travessia por baixo da ferrovia, reduzindo o risco de atropelamento por trem. “Essas estruturas permitem a conectividade entre fragmentos cortados pela ferrovia e possibilitam a travessia segura dos animais. Quando associadas ao cercamento direcionador, o risco de atropelamento na via reduz consideravelmente. Hoje, existe uma enorme preocupação em mitigar este impacto nos modais rodoviário e ferroviário”, completa.
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